quinta-feira, 7 de maio de 2009

Ihhh... hora de dar entrevista

Na escolinha de futebol não dão aulas de desenvoltura em frente às cameras (pelo menos nunca ouvi falar). Eis aí a questão: o cara passa 45 min correndo atrás da bola, e quando o juiz apita e achamos que chegou a hora de respirar, surge um microfone e uma câmera bem na nossa cara. Aí é pra morrer!
O povo fica rindo porque entrevista de jogador é sempre igual: muitos ''e...'', muito uso de ''a gente'' quando na verdade queremos falar ''eu'', ''o professor isso'', ''o professor aquilo'', essas coisas...
Bem, pra piorar tem horas que dá uma travada na cabeça e responder uma pergunta simples pode ser um pesadelo daqueles terríveis. Ai aparece outro fantasma muito comum em entrevista de jogador: a maldita gagueira.
Coletivas de imprensa a primeira vista parecem ser cruéis: o assessor de imprensa do clube te dá uns toques, e te coloca numa sala com um batalhão de jornalistas: sobram flashs, microfones e câmeras de tv que registram cada piscar de olhos dado.
Pelo menos nas coletivas estamos mais calmos e preparados pra formular boas respostas do que nas entrevista em beira de campo.
Pra não sofrer demais, o negócio é treinar na frente do espelho (hehehe haja coragem!) e ficar tranquilo que tudo nessa vida é questão de costume.

E lá se foi mais uma dica, até!

Sala para coletivas de imprensa - Metropolitano/SC 2008

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